quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Messi afirma para FIFA Prêmio Puskás

Gol de Messi contra o Arsenal na Liga dos Campeões faz com que a FIFA Award shortlist Puskás, para lidar com outras nove pessoas para melhor golo do ano Messi foi indicado para o prêmio ano passado, mas o prêmio foi para Hamit Altintop

Messi novamente concorrer a o Prêmio Puskás

Leo Messi é novamente um concorrente para o Prêmio Puskás da FIFA , um prêmio dado ao jogador julgado por ter marcado o gol mais bonito do ano. O argentino foi para cima, para o prêmio em 2010 também. Este ano, o seu gol contra o Arsenal no jogo de volta da Champions League . rodada knock-out foi nomeado O objetivo era uma obra-prima: Iniesta encontrou Messi, que, quando confrontado por uma invasão Almunia , delicadamente lascadas a bola sobre a da esparramado keeper. Messi, não deixar a bola tocar o chão, acabou com o jogo com um voleio. Os contendores Os outros são Wayne Rooney, Dejan Stankovic, Benjamin de Ceulaer, Julio Gómez, Lisandro López, Neymar, Heather O'Reilly , e os dois ex-jogadores do Barça, Giovani dos Santos e Zlatan Ibrahimovic . Este é o terceiro ano da FIFA concedeu o Prêmio Puskás, os vencedores anteriores estão Cristiano Ronaldo em 2009 e Hamit Altintop em 2010. O prêmio é decidido pelo voto do público, a meta que recebe a maioria dos votos na página oficial da FIFA ganha o Prêmio FIFA Puskás. Voto encerra em 05 de dezembro. O vencedor será anunciado no Ballon d'Or FIFA gala, 09 de janeiro de 2012. Clique aqui para votar para o gol de Leo Messi .

Jogadores com seu livro













'Barça. No Coração da Lenda 'reúne os momentos mágicos de ano fantástico do FC Barcelona

O livro, publicado em catalão, espanhol e Inglês, serão colocados à venda esta quinta-feira 10% do produto da venda do livro serão doados ao Projeto da Fundação FC Barcelona Futebol Limpo


O livro leva o leitor a uma viagem cronológica de Barça 2010-11 e no início do 2011-12 estações. O livro de mesa-mostra momentos mais intensos e emocionantes do Barça do ano, com nunca antes visto fotografias pessoais dos jogadores. As quatro partidas vibrantes contra Real Madrid , a vitória extraordinária contra o Manchester United na final da Champions League, a realização de ganhar um título do campeonato altamente disputado, ambas as Taças de Espanha Super e Super Copa da Europa estão todos incluídos no livro. Os jogadores e técnicos funcionários são os protagonistas Os protagonistas desta viagem visual única são os jogadores, dirigentes e equipe técnica da primeira equipe do Barça. O livro cobre também os feitos individuais realizadas pelos jogadores da primeira equipa como o Ballon d'Or nomeação de todos os três jogadores Masía homegrown e mais recentes adições da equipe, Cesc e Alexis. O livro também mostra aos leitores um lado mais íntimo do esquadrão como celebração Josep Guardiola de aniversário surpresa 40 e torradas o plantel de férias no vestiário. fotógrafo oficial do FC Barcelona, ​​Miguel Ruiz , acompanhou equipe de Pep Guardiola durante toda a temporada e ele tem documentados, de dentro do camarim, as vitórias da equipe, seu jogo espetacular, a sua ligação com os fãs, seu espírito de equipe eo reconhecimento mundial de jogadores como Messi, Xavi, Iniesta, Villa, Valdés, Alves, etc A cópia, que dá ao leitor uma visão única do mundo Azulgrana, foi escrito por Marcos López, jornalista de El Periódico de Cataluña . 10% da renda será revertida para o FC Barcelona Foundation equipe de primeira do Barça os jogadores pediram que 10% das receitas da venda deste livro será doado à Fundação FC Barcelona Projeto Futebol Limpo . Este projecto, que visa ensinar valores através do futebol, é projetado para atingir as crianças e jovens em bairros da Catalunha, que têm sido identificadas como prioritárias para a intervenção social e comunitária.

Villa: "Eu me sinto importante, e mais ainda quando o gestor fala bem de mim"

O atacante mostrou-se muito satisfeito com o papel que ele tem dentro da equipe, com a certeza de que ele tem o apoio do seu gerente, seus colegas e fãs Ele valorizava a importância da vitória contra o Rayo, após a derrota na Getafe Ele lamentou que alguns de seus comentários sobre as possibilidades do Barça no Bernabéu foram retiradas do contexto

David Villla

David Villa foi um dos pilares da vitória do Barça contra o Rayo, com um gol e seu trabalho incansável de costume na frente. No final do jogo Pep Guardiola elogiou o seu trabalho, e na quarta-feira ao meio-dia, numa conferência de imprensa, Villa expressou sua satisfação. "Eu me sinto importante, e mais ainda quando o gestor fala bem de mim", disse.

Sente carinho de todos

Ele vive para as metas, como qualquer atacante, mas Villa disse que ele não se sente uma liberação cada vez que ele marca:.. "Eu sempre tive o carinho dos companheiros e, especialmente, o público notei que desde o dia em que cheguei Assim não é vital que eu pontuação ....... Eu não dou qualquer importância ao que é dito fora do clube. Eu não tenho para estar preocupado com tudo isso, é tudo a mesma coisa para mim. eu trabalho para que o gerente, os meus colegas, os fãs, e minha família, são felizes, e esse é o caso ".

Além disso, David Villa disse que se sentiu confortável onde ele está jogando. "Eu estou jogando na mesma posição na última temporada, mas às vezes dentro de diferentes sistemas que eu joguei na esquerda, ora na direita, e recentemente no meio , e eu estou feliz em todos eles ". Ele também analisou por que, apesar de sua constante fuga dos zagueiros, ele nem sempre pegar a bola: "Somos uma equipa com muitos jogadores na frente da bola, temos um monte de opções Há apenas uma bola e nós podemos '. t todos os recebê-lo. Quando eu não entendo, eu tento criar espaço para os outros ".

Uma importante vitória

Por outro lado, Villa admitiu que depois de uma derrota "é sempre importante vencer de novo". Para ele, a razão para os melhores resultados em casa é simples:. "Qualquer equipe, e mais ainda nos com os fãs que temos, sentir mais confortável em casa Precisamos mudar a situação fora de casa, não podemos perder mais pontos , e continuar a corrida brilhante no Camp Nou ". O próximo jogo será fora de Madrid, e Villa é clara sobre isso: "Quem jogar contra nós, nós planejamos a mesma coisa A grandeza deste clube nos obriga a sair para ganhar Estamos indo para o Santiago Bernabéu em diferentes.. circunstâncias a outros anos, mas com a mesma idéia ".

Villa falou sobre suas recentes declarações sobre as possibilidades do Barça de ganhar El Clásico. "É claro que podemos vencer, como podemos tirar, ou podemos perder. Eu não entendo por que tudo deve ser tomado fora do contexto", disse.

Sánchez faz dois, Messi deixa o dele, e Barcelona goleia o Rayo Vallecano

Catalães esquecem derrota para Getafe com um sonoro 4 a 0 no Camp Nou. Jogo da 17ª rodada foi antecipado por conta do Mundial de Clubes
Foi com uma goleada que o Barcelona apagou a má impressão deixada no último sábado, quando perdeu pela primeira vez na temporada, para o modesto Getafe. Em jogo antecipado da 17ª rodada do Campeonato Espanhol por conta do Mundial de Clubes, os catalães não encontraram resistência para atropelar o Rayo Vallecano, por 4 a 0, nesta terça-feira, no Camp Nou.

Messi e Sánchez comemoram gol do Barcelona sobre o Rayo Vallecano: dupla brilhou pelo Barça

O argentino Lionel Messi deixou o seu em lance com sua marca, mas foi o chileno Aléxis Sánchez o destaque da noite. O atacante anotou dois gols, o primeiro deles aos 29 da etapa inicial, em linda finalização. O segundo saiu aos 41, após passe sem querer de Xavi, de calcanhar. David Villa aproveitou passe de Daniel Alves para ampliar aos 43, enquanto Messi definiu aos quatro do segundo tempo após receber do lateral brasileiro na ponta direita, driblar o marcador e tocar com classe na saída do goleiro.
O resultado mantém a equipe do técnico Josep Guardiola na segunda colocação, agora com 31 pontos, três a menos que o líder e maior rival Real Madrid, que visitará o Sevilla no dia da final do Mundial do Japão. No próximo domingo, o Barça recebe o Levante, também no Camp Nou.
Com 16 pontos, o Rayo Vallecano caiu para a 11ª colocação por conta do saldo de gols (-4 contra –2 do Atlético de Madri, curiosamente o rival de domingo, no Vicente Calderón).


Presidente do Barça: 'Nunca venderemos Messi'

Em evento na China, Sandro Rosell exalta argentino e elogia Guardiola

Sandro Rosell, presidente do Barcelona
Astro do Barcelona e favorito a mais uma Bola de Ouro como melhor jogador do mundo, Messi é intocável. E nesta terça-feira o presidente do clube catalão, Sandro Rosell, fez questão de lembrar deste fato durante um discurso em um evento na China.
- Há coisas invendáveis no Barcelona, e uma delas é Messi. Enquanto for presidente, ele ficará aqui. A não ser que queira sair, o que acredito não ser o caso - comentou o dirigente.
Outro a ganhar muitos elogios foi o técnico Guardiola. Rosell espera que ele tenha a mesma longevidade no cargo que o escocês Alex Ferguson, que completou 25 anos à frente do Manchester United no início do mês.
- Ele representa exatamente os valores do Barça. Foi formado nas categorias de base do clube, como jogador e como pessoa. Logo chegou à equipe principal, depois foi capitão e, agora, treinador. Por isso é que ele pode transmitir esta filosofia aos jogadores. É o que queremos - ressaltou.
Sandro Rosell também disse que não há nenhuma interferência dele ou da diretoria no elenco.
- Após cada partida eles certamente discutem como foi a atuação, ganhando ou perdendo. Mas este assunto é de nível técnico, não da diretoria ou da presidência. Não entramos nas questões técnicas - explicou.

‘Hermanos’ invadem a Soccerex e têm seis representantes no evento

Boca Juniors, River Plate, Newell´s Old Boys e mais três clubes da Argentina montam estandes e sonham com negócios rentáveis para o futuro
Na Soccerex do ano passado, apenas dois clubes argentinos deram as caras no Forte de Copacabana. Na edição 2011 da convenção de negócios do futebol, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o número aumentou e muito. São seis equipes com estandes no local. Da Primeira Divisão, Boca Juniors, Racing e Newell´s Old Boys. Da Segundona, River Plate, Huracan e Aldosivi.
Mas qual é o motivo da participação ainda maior dos argentinos na convenção? Negócios, apresentar o clube, mostrar os destaques do presente e do passado... Tudo vale para se exibir, fechar novas parcerias e ganhar um dinheiro extra. O representante do Huracan, Javier Omar Montanari, afirmou que no fim de semana que antecedeu a Soccerex já realizou inúmeros contatos.
- É importante mostrar o nosso clube para o mundo. Vale a pena para trocar ideias. Já tive reuniões importantes antes mesmo do início da convenção – afirmou o relações públicas da equipe, hoje na Segunda Divisão.

Racing, River, Huracan e Aldosivi juntos em um só estande


Para os clubes argentinos vale até mesmo o contato com a imprensa. Montarini, por exemplo, fez questão de enumerar os jogadores famosos que vestiram a camisa do Huracan. Javier Pastore, hoje no Paris Saint-Germain, é um deles. No Brasil, Bolatti, atualmente no Internacional, e Nieto, do Atlético-PR, tem passagens pelo Furacão da Argentina.

Messi e Maradona ganham destaque no Newell's

- Atualmente a nossa maior revelação é o Rodrigo Battaglia. É um camisa 5, que atua como primeiro ou segundo homem de meio-campo. Ele também atua pela seleção da Argentina sub-20 – contou o dirigente.
No Newell´s Old Boys não é diferente. No estande do clube, fotos e mais fotos de astros que já passaram por lá. Do torcedor ilustre Lionel Messi a Diego Maradona... E tem até brasileiro nos cartazes espalhados pelo local. Trata-se do ex-zagueiro Ricardo Rocha, que defendeu a equipe nos anos 90.
- Foi um grande zagueiro para a nossa equipe. Era muito bom. Ele, inclusive, passou pelo estande para nos cumprimentar – revelou Sebastian Bustamante, responsável pelo marketing do clube.
Bustamente falou da importância de participar de um evento como a Soccerex, que já passou por vários lugares do mundo.
- Conseguimos conhecer pessoas por aqui e depois finalizamos os contatos – disse.


Assim como em 2010, Boca está de volta à Soccerex


CR7, Messi... Com diferencial, nova versão de miniaturas chega ao Brasil

Time do Real Madrid é dos destaques da coleção

‘Mingols’ podem ser usados em jogo de totó (pebolim). Representantes querem criar 'minicraques' de jogadores dos principais clubes brasileiros
Os minicraques já foram mania no Brasil. Na Copa do Mundo de 1998, uma empresa de refrigerantes lançou a coleção da Seleção Brasileira. Entre os destaques, o baixinho Romário, o capitão Dunga... Os “cabeçudos”, como são conhecidos em algumas partes do mundo, continuam nas prateleiras de muitos colecionadores, mas a partir de 2012 uma nova mania pode vingar entre os brasileiros. São os “Minigols”.
Trata-se de miniaturas dos principais clubes da Europa e de algumas seleções, que são comercializados em pacotes, como figurinhas. Os “Minigols” são colecionáveis assim como os minicraques, mas tem uma vantagem a mais: fazem parte de um jogo de totó ou pebolim, como a brincadeira é conhecida em algumas regiões do Brasil. Todos os bonecos podem ser utilizados em uma mesa. De CR7 a Kaká... De Lionel Messi e Carles Puyol. Estão todos lá.

Villa e Messi imperessionam pela semelhança

A nova mania que tomou conta da Europa foi criada na Venezuela, mas atualmente a sede da empresa que produz as miniaturas fica na Espanha. Na Europa, o pacote com uma unidade sai por cerca de € 3 (cerca de R$ 7,50). De acordo com os representantes de venda que estão no Brasil para participar da Soccerex, convenção de negócios do futebol, só na Europa foram vendidos no ano passado cerca de 4 milhões de unidades dos “Minigols”.


- Em mercador menores, nós vendemos em média 800 mil unidades – afirmou Ricardo Pierini, que representa dos “Minigols” no Brasil.

Cristiano Ronaldo não poderia ficar de fora da lista
E a presença dos representantes no país é uma maneira de negociar com os clubes canarinhos a produção de miniaturas dos principais craques brasileiros. Até o momento, as conversas acontecem com dez clubes. O São Paulo é considerado o mais suscetível à ideia. Por outro lado, o Vasco deu mais trabalho.
- Já temos um protótipo de um jogador brasileiro pronto, mas não podemos revelar. Estamos negociando para entrar no Brasil. As conversas acontecem com os clubes, tratamos do coletivo e não de um jogador individualmente – explicou.
Para tranquilizar os brasileiros, no momento da compra de um pacotinho dos “Minigols”, a chance de encontrar um astro como Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo é a mesma de tirar um jogador menos famoso.
- No Brasil não pode existir essa questão de ter um mais difícil ou menos difícil de se tirar. As quantidades precisam ser as mesmas – disse Pierini, que já fabrica os craques da Espanha e sonha adquirir os direitos para fabricar miniaturas da Seleção Brasileira.

Equipe histórica do Barcelona também foi produzida

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Messi lidera classificação anual de artilheiros da IFFHS. Neymar é o sexto

Lista é feita através de números de jogos internacionais de clube e em partidas pelas seleções nacionais
O atacante do Barcelona e da seleção argentina Lionel Messi lidera a classificação anual de artilheiros em jogos internacionais de clube e em partidas pelas seleções nacionais feita pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). Neymar é o brasileiro mais bem colocado da lista e, com 13 gols, figura na sexta posição.
Messi é o melhor jogador do mundo na atualidade
Atrás de Messi, com 16 gols, está Hassan Abdel Fattah Hassan Mahmoud (Kuwait SC/Al-Wehdat de Amã), o alemão Gómez (Bayern de Munique) e o colombiano Falcao Garcia, atualmente no Atlético de Madri. O mexicano Javier 'Chicharito', atacante do Manchester United inglês, é quinto com 15. Atrás de Neymar estão o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid), o espanhol David Villa (Barcelona) e Aleksandar Duric (Tampines Rovers), com 12 gols.

Classificação:

1. Lionel Messi (Barcelona/Argentina) 17
2. Hassan Abdel Fattah Hassan Mahmoud (Al Wehdat/Jordânia) 16
3. Mario Gómez (Bayern de Munique/Alemanha) 16
4. Radamel Falcão (Porto/Atlético de Madri/Colômbia) 16
5. Javier Hernández (Manchester United/México) 15
6. Neymar (Santos/Brasil) 13
7. Cristiano Ronaldo (Real Madrid/Portugal) 12
8. David Villa (Barcelona/Espanha) 12
9. Aleksandar Duric (Tampines Rovers/Cingapura) 12
10. Bertram Kai (Hienghène Sport/N.Caledonia) 11

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Del Bosque e Casillas ignoram Neymar em votação da Bola de Ouro

Técnico da Espanha escolhe Messi como melhor do mundo, mas capitão da Fúria vota em Cristiano Ronaldo. Dupla prefere alemães ao santista
Representantes da Espanha, seleção campeã do mundo, na eleição da Bola de Ouro, o técnico Vicente del Bosque e o goleiro Iker Casillas ignoraram Neymar na votação do prêmio da Fifa. Lionel Messi, do Barcelona, e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid estão na lista dos dois, que preferiram completar a relação com uma dupla alemã: Thomas Müller, do Bayern de Munique, e Özil, do Real Madrid.
Segundo o jornal "Marca", Del Bosque votou na seguinte ordem: Messi, Cristiano Ronaldo e Müller (no ano passado o técnico também escolheu o argentino e o português, mas um outro alemão: Schwensteiger, do Bayern). Já Casillas colocou o companheiro Cristiano Ronaldo como primeiro lugar, seguido por Özil, também seu colega de clube, e Messi.
Os votos dos representantes (técnicos e capitães) das 208 seleções filiadas à Fifa e os jornalistas escolhidos pela revista "France Football" foram coletados até o último dia 18. Em 5 de dezembro, a organização vai revelar quem são os três finalistas dos 23 jogadores que estão concorrendo.
Haverá também a eleição de melhor técnico do mundo, prêmio vencido por José Mourinho em 2010. Segundo o "Marca", Del Bosque votou em Pep Guardiola, do Barça, enquanto Casillas escolheu o português, seu comandante no Real.

Del Bosque e Casillas juntos na Copa do Mundo: escolhas diferentes para a Bola de Ouro

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Equipe de volta para casa e estará de volta no treino de sexta-feira

Depois de passar a noite em Milão, a equipe voou de volta para Barcelona esta hora do almoço. Com o primeiro lugar no Grupo H garantido, os jogadores vão voltar a treinar na sexta-feira
O pelotão desembarcou em Barcelona Airport à hora do almoço, depois de passar a noite quarta-feira em Milão . Os jogadores foram direto para o Camp Nou para almoçar juntos.

Voltando de Milão

De volta ao trabalho na sexta-feira

Com o primeiro lugar em seus grupos da Liga dos Campeões assegurada, Josep Guardiola será agora pedindo a seus jogadores a colocar a sua grande vitória em Milão para trás e se concentrar na sua campanha interna. Os jogadores terão um dia de descanso hoje e estar de volta aos treinos às 11 horas na manhã de sexta-feira para iniciar os preparativos para a visita de sábado ao Getafe . Após a sessão, que será realizada a portas fechadas, Josep Guardiola vai falar com a imprensa.

Messi sai orgulhoso da vitória contra o Milan: 'Oferecemos um grande espetáculo'

Lionel Messi deixou Milão totalmente satisfeito com o que o Barcelona fez em San Siro diante do Milan. Além de ter vencido o adversário e garantido a liderança do grupo H da Champions League, na opinião do argentino, o time espanhol também conseguir dar show.

Messi está orgulhoso da vitoria contra o Milan

“Queríamos vencer a todo custo contra uma grande equipe e oferecemos um belo espetáculo aos torcedores. Foi uma grande partida, contra um adversário de prestígio”, disse Messi ao site da Uefa.
O meia Xavi e o técnico Pep Guardiola falaram sobre a chave da vitória catalã dentro de San Siro. “O treinador decidiu jogar com a defesa com três para criar superioridade numérica no meio campo e ter mais chances de gol e a estratégia se revelou vencedora”, analisou Xavi.

“Se alguém quer jogar em San Siro e ter controle, ou tira um defensor ou um atacante. Em função do adversário, decidi jogar com três na defesa, com gente veloz. É um risco, mas é algo a se colocar na balança: existe mais risco, mas também mais jogo e oportunidades de gol.”

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Barcelona 'brinca', vence o Milan no San Siro e garante o primeiro lugar

Messi faz seu primeiro gol contra italianos e dá passe para Xavi definir 3 a 2

O Barcelona certamente levou o jogo contra o Milan com o peso que a Liga dos Campeões merece. Não foi um show de bola daqueles que o torcedor está acostumado a assistir. O placar, inclusive, foi apertado – até porque o adversário não era o Osasuna, e sim um time que carrega cinco títulos desta que é a maior competição do continente. Mas em campo, ali no gigante e histórico San Siro, Messi & Cia. pareciam estar brincando. Ao seu estilo predileto, os catalães envolveram e derrotaram os italianos, por 3 a 2, nesta quarta-feira, pela quinta rodada do Grupo H, e garantiram o primeiro lugar rumo às oitavas de final.
O triunfo, é claro, teve participação de Lionel Messi. Após uma paradinha anulada, o craque argentino anotou o seu primeiro gol contra os italianos, de pênalti, e ainda deu a assistência para Xavi marcar o gol decisivo. Van Bommel, contra, completou para os visitantes, enquanto Ibrahimovic e Boateng, em um golaço, descontaram.

Van Bommel e Messi ajudaram a construir
 a vitória do Barcelona sobre o Milan

O resultado levou a equipe do técnico Josep Guardiola aos 13 pontos, contra oito dos italianos, que também têm a segunda vaga assegurada. No outro jogo da chave, o Viktoria Plzen derrotou o BATE Borisov, fora de casa, e pintou como grande candidato à vaga na Liga Europa. Os tchecos somam quatro pontos, contra dois dos bielorrussos.
A sexta e última rodada, praticamente para cumprir tabela, será disputada no dia 6 de dezembro, uma terça-feira. O Barcelona recebe o BATE no Camp Nou. Já o Milan vai até a República Tcheca enfrentar o Viktoria Plzen.

Primeiro tempo de muitas emoções

O primeiro tempo no San Siro foi movimentado demais para ser resumido em apenas um lance. Nem mesmo quando Lionel Messi conseguiu escapar num piscar dos olhos de um carrinho de Thiago Silva, sendo derrubado na intermediária, por volta dos 14 minutos, pouco depois de Van Bommel desviar contra o próprio patrimônio e abrir o placar para os catalães. Ou quando Robinho, dono de uma atuação abaixo da média, perdeu chance incrível aos 18, na pequena área. O craque argentino quis imitá-lo aos 22 ao acertar o travessão, mas teve a seu favor o gol marcado após pênalti duvidoso e paradinha que lhe rendeu um cartão amarelo, aos 30. Fato é que a etapa inicial cumpriu com todas as promessas de um jogaço.
O Barcelona, como se sabe, se deu melhor. Foi superior em boa parte do tempo, sempre ao seu melhor estilo. Passes curtos, posse de bola e jogo envolvente. E dava a sensação de que chegava à área adversária quando quisesse. Aos 4, no primeiro contra-ataque, David Villa isolou. O primeiro gol saiu aos 13. Messi deu bom passe para Keita, que chutou cruzado. Van Bommel cortou mal e fez o gol contra, mas é bem provável que Xavi, logo atrás, completaria.

Thiago Silva e David Villa, Milan x Barcelona

Surpresa na escalação de Guardiola, Thiago Alcântara viu Fàbregas solto na área aos 16. Abbiati salvou na até então melhor aparição dos donos da casa. A primeira grande resposta do Milan veio aos 18: Ibrahimovic cruzou rasteiro da esquerda, Boateng emendou e Robinho, livre, chutou por cima. O gol, para sorte do brasileiro, saiu logo depois. Aos 20, Seedorf deu linda enfiada para o centroavante sueco, que só tocou na saída de Valdés.

Messi, enfim, marca contra italianos

Mesmo sem Daniel Alves, suspenso, e Iniesta, lesionado, o Barcelona chegava com perigo também pela direita. Aos 22, outra grande jogada coletiva, com Xavi rolando para o meia, que cruzou para Messi carimbar o travessão. Ele se lamentou, mas teria oportunidade ainda melhor aos 28, após Aquilani puxar levemente Xavi na grande área. O camisa 8 desabou no chão e convenceu o árbitro alemão Wolfgang Stark.
O atual duas vezes melhor do mundo abusou da paradinha na primeira vez, levou o amarelo e se convenceu de que o jeito convencional era mais fácil. No canto-esquerdo de Abbiati, ele colocou o Barça na frente e ainda alcançou duas importantes marcas: fazer um gol contra um time italiano após seis jogos oficiais e empatar com o peruano Claudio Pizarro como o sul-americano com mais gols em competições europeias (44).
Os visitantes ainda tiveram a oportunidade de praticamente selarem o primeiro lugar na chave nos minutos seguintes. Em novo contragolpe, Messi enfiou para Villa, que preferiu o chute cruzado ao passe para Fàbregas. Abbiati impediu o terceiro com linda defesa e deu novo gás ao Milan, que ameaçou o gol adversário nos minutos finais, principalmente em bolas aéreas ou em finalizações de Boateng.

Boateng iguala com golaço; Xavi desempata

Massimiliano Allegri resolveu não esperar e promoveu logo no intervalo a entrada de Alexandre Pato no lugar de Robinho. O Milan ganhava em velocidade contra um time que tinha dois defensores com cartões amarelos (Puyol e Abidal). Mas ao menos nos primeiros minutos da etapa final, foi o Barcelona quem jogou.
Adiantando a marcação, os espanhóis chegaram a duas boas chances, com Messi e Villa, aos cinco e sete minutos. Faltou a pontaria que sobrou a Boateng. Aos oito, ele tirou um coelho da cartola para empatar o jogo. Mascherano afastou mal a bola e o ganês dominou já driblando Abidal. O chute rasteiro saiu tão eficiente quanto a finta: 2 a 2.

Messi,Xavi e Busquets comemorando

O Milan era suficiente melhor para fazer sua torcida explodir nas arquibancadas. Só que não combinou com o Barcelona. Se o time de Guardiola é apontado o melhor do planeta, é justamente por conseguir surpreender os adversários em instantes. Marcado, Messi se desdobrou para avançar e dar um lindo passe para Xavi na grande área. O meia concluiu como se fosse um centroavante e recolocou o Barça na frente, aos 17 minutos. Os papéis se invertem com frequência, mas o fim é quase sempre o mesmo.
Sem poder contar com Cassano, afastado por uma operação no coração, o Milan não tinha alguém no banco que pudesse mudar a figura do jogo. Nocerino substituiu Van Bommel, mas não deu a qualidade necessária aos italianos. Àquela altura, só a virada bastava para que o time assumisse a liderança. Terá, agora, de se contentar com o segundo lugar e torcer por um sorteio amigável para não repetir o fiasco dos últimos anos de ser eliminado nas oitavas de final.

VEJA TODOS OS GOLS AQUI



Raridade: avassalador, Lionel Messi nunca fez gols em equipes italianas

Messi no desembarque do Barcelona

Argentino entra em campo para encarar o Milan com tabu a ser batido após seis confrontos. Na final de Roma, porém, ele fez contra Manchester United
Messi é o homem dos gols impossíveis pelo Barcelona, dos golaços, das jogadas geniais, dos mais de 200 gols, mas ainda não é o cara ideal para balançar as redes italianas. Nesta quarta-feira, às 17h45m (de Brasília), no estádio San Siro, em Milão, o melhor do mundo terá mais do que o Milan como adversário, pela quinta rodada do Grupo H da Liga dos Campeões da Europa. Terá também um tabu a ser quebrado: o argentino nunca balançou as redes de uma equipe da Itália.
Ao todo, foram seis confrontos e nenhum golzinho sequer. O primeiro deles aconteceu ainda em 2006, com Ronaldinho, Deco & cia. em campo, diante do Udinese. A vitória por 4 a 1 não teve gol do “Pulga”. Quatro anos depois, foram quatro os confrontos diante do Inter de Milão de José Mourinho. E o fato de Messi não ter superado Julio César contou muito para eliminação na semifinal da Champions. Por fim, na partida de ida diante do próprio Milan, Pedro e David Villa fizeram para os catalães no empate por 2 a 2.
A notícia foi bem recebida em Milanello. Seedorf, por exemplo, falou do orgulho de dividir o campo com Messi, mas não está nem um pouco afim de fazer com que o argentino encerre o jejum diante do Milan.
– É uma boa notícia. É uma partida especial, como todos os grandes confrontos na Europa. O Barcelona é o melhor clube do mundo pelo que demonstrou nos últimos seis anos. Vamos tentar fazer um bom jogo. Jogar contra o Messi é sempre um prazer. Vamos tentar evitar os perigos dentro de campo – disse Seedorf.
Se nunca marcou gols em um clube italiano, Messi já deixou sua marca na Itália. Aconteceu em 2009, na final da própria Champions, quando cabeceou firme para superar Van der Sar e garantir o terceiro título continental do Barça, com a vitória por 2 a 0 sobre o Manchester United, em Roma.

Messi: 'Não me considero o melhor do mundo de forma alguma'

Após receber mais um prêmio por suas grandes atuações, astro argentino diz que deve todo o seu sucesso aos companheiros de Barcelona

Modesto, Messi credita boas atuações e
 prêmios individuais aos companheiros de Barcelona

- Não me considero o melhor do mundo, de forma alguma. Não sou quem as pessoas pensam, são elas que me classificam assim. Continuo sendo eu mesmo. Se sou o que sou, é graças aos meus companheiros - comentou o jogador, favorito a mais um título de Melhor Jogador do Mundo pela Fifa, em entrevista à publicação.
O argentino ainda rasgou elogios aos meias Xavi e Iniesta, com quem jogou desde a base do Barcelona.
- Tenho a enorme sorte de jogar com eles. São jogadores que admiro por sua classe e sua influência na minha forma de atuar. Tenho uma relação muito boa com eles, se tornaram meus amigos - destacou o atacante.
Messi evitou comparar o Barça de hoje com grandes equipes de outras épocas, mas sabe que o elenco atual entrará para a história por conta de todos os títulos que conquistou. O argentino foi além, afirmando que ele e seus companheiros "mudaram o rumo do esporte pela visão do futebol e sua forma de jogar".
Sobre o técnico Guardiola, que chegou para dar início a mais esta excelente fase do clube, ele resumiu em uma palavra: "Fenômeno".
Messi ao lado da Bola de Ouro da Fifa: ele volta a ser
favorito ao prêmio novamente 
- Primeiro, porque ganhou tudo. Além disso, por sua preocupação com os detalhes. Sua forma de pestar atenção até nas coisas mais triviais é fascinante. Ele não deixa nada para o azar. É, sem dúvida, o melhor treinador do planeta - explicou.
Messi garante que o segredo de seu sucesso é "ganhar agora e sempre":
- Acho que nunca tenho o bastante e tento manter esta mentalidade vencedora a cada dia. Só tenho num desejo: continuar ganhando com o Barça e iniciar um ciclo de vitórias pela Argentina. Quanto mais títulos obtenho, melhor me sinto - apontou o atacante, que sonha com um título da Copa do Mundo.
Para o argentino, o segredo da forma de jogar do Barcelona é, principalmente, manter a posse de bola. Segundo ele, o time gosta de fazer os rivais correrem e deixá-los pressionados. Sobre o futuro, Messi reiterou:
- Meu desejo é jogar no Barcelona por toda a minha carreira, não tenho motivos para ir a outro lugar. De qualquer forma, veremos o que o futuro me reserva - comentou.
Finalizando, o jogador comentou a rivalidade que cerca os clássicos entre Barcelona e Real Madrid.
- É difícil descrever a atmosfera de um clássico. Sempre é emocionante e especial, pelo simbolismo que envolve. Trata-se de uma partida quente, diferente para os jogadores. É o mais bonito que o futebol pode oferecer - ressaltou.

Com choque de desafetos e duelo de monstros, Milan e Barça se enfrentam

Clássico com 11 títulos da Champions vale a ponta do Grupo H e ainda terá reencontro polêmico de Pep e Ibra, além de embate entre Messi e T. Silva
San Siro receberá nesta quarta-feira uma ode ao futebol. A partir das 17h45m (de Brasília), os olhos da Europa se voltam para o estádio milanês, onde Milan e Barcelona se enfrentam, pela quinta rodada do Grupo H da Liga dos Campeões da Europa, em clássico que por si só justificaria os mais de 80 mil ingressos vendidos. Mas o jogaço é repleto de atrações extras. O duelo entre Messi e Thiago Silva e o reencontro de Guardiola com Ibrahimovic após polêmicas são ingredientes que dão um tempero a mais ao jogo que vale a liderança da chave. Eliminados, Bate Borisov e Viktoria Plzen se enfrentam na Bielorrússia por uma vaga na Liga Europa.

Lionel Messi é o craque do Barcelona
 para enfrentar o Milan em jogaço no San Siro

Com 10 pontos em 12 possíveis, o Barça é o primeiro colocado e joga por um empate para praticamente garantir o posto e a vantagem de decidir as oitavas de final em casa, além de supostamente contra um adversário mais fraco. Segundo colocado, com oito, o Milan tem a seu favor o fato de ser justamente o único clube que tirou pontos dos atuais campeões na competição, com o empate por 2 a 2, no Camp Nou, e as estatísticas: em oito duelos pela Champions League, o Rossonero venceu três (um deles a final em 1994, por 4 a 0), perdeu dois e teve três empates.

No Milan, vitória para dar confiança

Apesar de jogar em casa, o Milan sabe que precaução diante do Barça nunca é demais. Por isso, o técnico Massimiliano Allegri pediu paciência aos seus jogadores diante do cansativo toque de bola espanhol.

– É difícil jogar contra eles. O Barcelona é muito técnico e pode variar o ritmo de jogo. Não devemos perder a paciência e temos que tentar garantir a posse de bola. Temos que evitar os erros nesse momento. E ter calma para suportar a posse deles não é nenhuma vergonha.

Ibrahimovic reencontrará Josep Guardiola
Para o compromisso, Allegri conta com o retorno de Pato, após dois meses se recuperando de lesão muscular. A escalação do jogador ou de Robinho entre os titulares, por sinal, é a única dúvida do treinador, que manterá Prince-Boateng no meio-campo. Mais do que a primeira colocação, o comandante rossonero deseja uma injeção de ânimo em sua equipe para o restante da competição.

– Se vencermos, a nossa confiança vai crescer bastante. Em Barcelona, tivemos uma boa leitura do jogo. Acredito que isso possa se repetir.

Seedorf concordou com as palavras do treinador e reforçou a importância de um triunfo diante de uma das mais temidas equipes do mundo.

– Vamos jogar contra os melhores, e nosso objetivo é vencer. O nosso respeito é total, mas temos que aproveitar todas as nossas oportunidades. Partidas contra clubes espanhóis são espetaculares. São os clubes que fizeram a história do futebol.

E se a motivação de encarar com casa cheia a equipe a ser batida no mundo já é natural, um jogador do elenco tem ainda mais motivos para entrar em campo a mil por hora: Ibrahimovic. Desafeto declarado de Guardiola, por creditar ao treinador do insucesso em sua passagem pela Catalunha, o sueco o criticou publicamente e o verá pessoalmente pela primeira vez após o lançamento de sua autobiografia. Em entrevista, porém, Seedorf, Allegri, Puyol e o próprio Pep trataram de colocar panos quentes no caso.

Guardiola pede partida perfeita
O comandante culé prometeu cumprimentar o atacante do Milan caso o veja em campo e se mostrou mais preocupado com o jogo em si. Apesar de todos temerem sua equipe, Pep disse que o Barça precisará ser perfeito para vencer em Milão e tratou o duelo como uma prévia do que virá no mata-mata.

– Teremos que fazer uma partida perfeita. Se não for assim, vai ser difícil ganhar. Quando se joga com grandes equipes, se sabe que elas chegam ao máximo da forma em novembro e dezembro. O Milan tem Pato, Ibrahimovic, é bom com a bola nos pés, com a bola parada. Mas não vamos jogar para empatar, vamos entrar para ganhar. O jogo de amanhã será como as oitavas, as quartas...

No jogo de ida, Thiago Silva empatou para o
 Milan nos acréscimos do segundo tempo

Já Puyol não foi tão ambicioso quanto o treinador. Mesmo de olho na vitória, obviamente, o defensor deixou claro que um empate não é um mau resultado diante da posição das equipes na tabela.
– Nossa ideia é ganhar sempre. Seja aqui em Milão ou onde for. Dessa vez, não será diferente. Ao final da partida, vamos ver o que acontece. Mas o empate também é um bom resultado. Ficar em primeiro lugar é importante.
Por fim, o capitão surpreendeu e revelou ainda um carinho especial pelo rival desta quarta:
– Sempre admirei o Milan. É minha segunda equipe, depois do Barcelona. Admiro a forma de trabalhar. Desejo o melhor quando não enfrentar o Barcelona.
Sem os brasileiros Adriano, machucado, e Daniel Alves, suspenso, o Barça também não tem escalação confirmada para a partida. O próprio Puyol pode ser deslocado para a lateral ou Mascherano, Abidal e Piqué podem ser utilizados em esquema com três zagueiros, com a entrada de Thiago Alcântara no meio-campo.

Confira as prováveis escalações:
Milan: Abbiati, Abatte, Thiago Silva, Nesta e Zambrotta; Aquillani, Van Bommel, Seedorf e Prince-Boateng; Ibrahimovic e Pato (Robinho). Técnico: Massimiliano Allegri.

Barcelona: Valdés, Puyol (Thiago), Mascherano, Piqué e Abidal; Busquets, Xavi e Fàbregas; Alexis Sánchez, Messi e Villa. Técnico: Josep Guardiola.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Para craque do Milan “Seedorf”, Messi hoje é o melhor jogador do mundo

Clarence Seedorf disse que, em sua opinião, o melhor jogador  do mundo na atualidade, é Lionel Messi, meia do Barcelona. No entanto, o holandês lembra que Cristiano Ronaldo, vem na sequência e não muito distante do argentino.

“Lionel Messi é o melhor jogador do mundo. Ele jogar em alto nível e é um prazer de assistir para todo mundo”, disse o meia. “Contudo, Cristiano Ronaldo não está longe dele. Ele já fez muito pelo Real Madrid e é muito importante”, concluiu Seedorf.

O surinamês naturalizado holandês encontrará seu 'ídolo' nesta quarta-feira, quando o Milan enfrentará os catalães pela penúltima rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Puyol: 'Neymar faz a diferença, mas Messi está muito acima de todos'

Zagueiro do Barcelona deixa Mundial de Clubes para depois, demonstra preocupação com Robinho e Pato, e não poupa elogios a Thiago Silva
Aos poucos, Neymar já começa a fazer parte do dia a dia do Barcelona. E se, ao que parece, o discurso é de que ainda não são muitas as informações dos jogadores sobre o camisa 11 do Santos, é nítido nas palavras o respeito com o possível adversário na final do Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão. Depois de Xavi afirmar não conhecer muito, mas saber que o brasileiro parece fazer a diferença em campo, chegou a vez de Puyol se render ao talento do santista, mas com precaução.
Nesta terça-feira, no estádio San Siro, em Milão, onde o Barça encara o Milan, quarta, às 17h45m (de Brasília), pela quinta rodada do Grupo H da Liga dos Campeões da Europa, o capitão culé respondeu perguntas sobre Neymar. Assim como Xavi, ele elogiou o brasileiro, mas evitou colocá-lo até mesmo próximo de Lionel Messi na lista dos melhores do mundo.
- Se o Neymar pode chegar a Messi? O Neymar já provou que é um grandíssimo jogador, que faz a diferença, mas Messi está muito acima de todos.

Puyol arruma o cabelo durante coletiva:
 zagueiro ainda não está preocupado como Mundial 
Marcar Neymar, inclusive, ainda sequer faz parte das preocupações de Puyol. Com clássicos contra Milan e Real Madrid (no dia 10 de dezembro) pela frente antes da viagem para o Japão, o zagueiro admitiu que a definição do melhor time do mundo na atualidade ainda não entrou em pauta no Camp Nou.
- O Mundial está muito longe. Temos partidas importantes até lá e é no que temos que pensar agora.
O pensamento de Puyol está voltado para outros brasileiros: Robinho e Pato. Apesar de só um deles ser titular na partida de quarta, essa é a principal dúvida de Massimiliano Allegri para escalar o Milan, ele demonstrou conhecer bem as características da dupla, e se mostrou preocupado.
- Os brasileiros são jogadores complicados de marcar. Com um, não podemos dar espaço. Já o outro é muito perigoso com a bola no pé. O Robinho é habilidoso, o Pato é rápido, mas não podemos nos concentrar somente nesses dois. O Milan tem muitos jogadores que podem fazer a diferença.
Se para Neymar os elogios são tímidos e para Pato e Robinho moderados, o capitão do Barcelona não mediu palavras ao falar de Thiago Silva. Cogitado clube catalão na próxima temporada, o Monstro o encanta.
- Para mim, o Thiago é um dos melhores zagueiros do mundo. É completo. Defensivamente forte, com boa saída de bola e importante também ofensivamente.
A preocupação de Puyol com a vocação ofensiva de Thiago Silva é justificada. No jogo de ida da fase de grupos da Champions League, o zagueiro brasileiro marcou de cabeça, no minuto final, o gol que garantiu o empate por 2 a 2 em pleno Camp Nou.


Bem na foto, Thiago Silva aponta a fórmula contra Messi: ‘Decidir e rezar’

Zagueiro do Milan revela também ser chamado de Monstro na Itália, comenta sobre assédio do Barcelona, elogia Neymar e promete retorno ao Fluminense
Uma das capitais mundiais da moda, Milão é acostumada a ditar tendências. Nas ruas, vitrines das grifes mais luxuosas apontam o que as pessoas vão vestir na próxima estação, enquanto no San Siro nomes como Baresi e Maldini estiveram, ao longo de décadas, em voga na arte de defender no futebol. Nos dias atuais, um brasileiro une as duas paixões milaneses: Thiago Silva. Se em campo o Monstro, como também já é chamado na Itália, dá sequência a dinastia rossonera, como melhor zagueiro do último Calcio, fora dele a camisa 33 se tornou fashion e divide espaço com Bennetons, Armanis e Dolce & Gabbanas.

Thiago Silva segura quadro com foto da comemoração do gol sobre o Barça

Nesta quarta-feira, às 17h45m (de Brasília), Thiago Silva tem desfile marcado em Milão. E com concorrência de peso pelos holofotes. Enquanto Milan e Barcelona se enfrentam pela quinta rodada da Liga dos Campeões da Europa, em partida que vale a liderança do Grupo H, o brasileiro tem pela frente um desafio de parar aquele que está acostumado a costurar defesas: Lionel Messi. Missão complicada, mas capaz de fazer com que ele passe a determinar estilos também mundo afora.
– Parar o Messi é muito difícil. É complicado enfrentar um jogador habilidoso e rápido. Geralmente, o cara tem uma ou outra qualidade. Não há um estudo certo. Todo jogo tem uma coisa diferente. Isso dificulta demais para o defensor. É mais coisa do momento. Tem que tomar a decisão na hora, e, quando ele vier para cima, fazer o sinal da cruz e rezar para que tudo dê certo.

E fazer as coisas darem certo é algo que Thiago se acostumou a fazer na Itália. Após uma primeira passagem frustrada pela Europa, quando pouco entrou em campo Porto e Dínamo de Moscou, o zagueiro encontrou no Milan o seu lugar. Já a sua casa fica um pouco mais ao norte do país, na pequena e aconchegante Como. E foi lá, no grandioso imóvel que aluga do amigo Adriano, que ele recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM para um longo bate-papo.

O sucesso imediato no Milan, o dia a dia na Itália, o assédio do Barcelona, a amizade com o recém-operado Cassano, a ausência na lista dos melhores da Fifa e a admiração pelo “fenômeno” Neymar entraram em pauta. Thiago Silva aproveitou ainda para reafirmar sua paixão pelo Fluminense e mandar um recado para o torcedor tricolor:

– Minha última partida como profissional tem que ser com a camisa do Flu. Na minha despedida, a torcida gritou “Thiago vai voltar”. Espero cumprir esse pedido.

Confira a entrevista completa abaixo:

Pergunta : É normal jogador brasileiro reclamar de dificuldade de adaptação, problemas extracampo e demorar um tempo para dar certo na Europa. Você é um caso raro de quem já chegou se destacando, em uma posição que é referência na Itália e em um grande clube. Três anos mais experiente, você saberia dizer o que fez tanta diferença a seu favor?

THIAGO SILVA: O diferencial para que eu chegasse bem foram os meus primeiros seis meses, quando fiquei sem jogar por não ter lugar para estrangeiro. Fiquei só treinando, acompanhando o Milan onde quer que fosse, e isso ajudou bastante. Quando comecei a jogar oficialmente, já estava adaptado, com tempo de treinamento... O que eu lamento é o fato de só ter treinado com o Maldini. Era um cara que eu admirava bastante e não tive a oportunidade de jogar uma partida oficial com ele por conta da aposentadoria. Só não gostei disso.

Thiago Silva com os filhos Isago (3 anos) e Iago
(7 meses)

Se o Maldini não foi um companheiro em campo, você diria que foi um professor neste período sem jogar?

Com certeza. E foi sem saber. Eu o admirava, mas por não saber falar o italiano nunca falei isso com ele. Em todos os jogos e treinos observava o que ele fazia para tentar chegar o mais próximo possível, seguir o estilo. Aprendi muito em posicionamento, essas coisas, vendo o Maldini jogar nesses seis meses.

Você tinha uma experiência não muito legal na Europa. Não foi tão bem no Porto, passou por problemas de saúde na Rússia. Isso serviu de aprendizado para que você se preparasse melhor e desse tão certo no Milan?

Pensei muito nisso antes de voltar para Europa. Minha primeira passagem não foi muito feliz em função de várias coisas. A doença, o fato de ter ido muito jovem para o Porto... Mas depois de tudo isso me preparei bastante para essa nova oportunidade. Eu sabia que não podia falhar. Tinha que jogar o meu melhor futebol para continuar e não voltar mais para o Brasil. Eu tinha esse sonho de jogar em um grande europeu, e hoje, graças a Deus, sou realizado.

Já são três anos na Itália, uma escolha de melhor zagueiro do campeonato, um título, muitos elogios... Você hoje olha para trás e tem a certeza da escolha certa?

Vejo que tudo deu muito certo. O Milan estava há muito tempo sem vencer o campeonato. No meu primeiro ano, tivemos a oportunidade de alcançar a liderança, perdemos para o Napoli e não conseguimos. Mas no ano passado tudo foi diferente. Lideramos quase de ponta a ponta, e espero que este ano possamos ter o mesmo fim.

Até onde pode chegar esse Milan atual? Você acha que é possível brigar com o Real Madrid, Manchester, Barcelona... Clubes que têm sido os protagonistas nos últimos anos?
Certamente. Até mesmo pelas contratações que temos feito. O Milan tem renovado o grupo de jogadores e os reforços têm dado muito certo. Foi assim com o Noccerino, um cara que mudou nossa forma de jogar, assim com o Aquillani. Hoje sabemos lidar mais com as situações, a hora de atacar, de ficar com a bola. Nosso time cresceu muito desde a minha chegada e a tendência é só melhorar. Estão falando em alguns nomes para janeiro, como Paulinho, Ralf, Drogba... Esperamos ter boas surpresas.
Então, o Milan pode entrar naquela lista de times que podem acabar com essa dinastia do Barcelona?

Eu acredito. Acredito muito. São escolas diferentes. O Barcelona enfrenta o Real Madrid muitas vezes por ano, ao contrário da gente. Então, eles não nos conhecem tanto, como nós também não os conhecemos muito. Particularmente, tenho acompanhado todos os jogos do Barcelona. É uma escola diferente de marcação, de ataque, sempre dá para tirar algo de proveito. Espero poder ter sucesso contra eles, que são melhores do mundo, na quarta-feira.

Para conseguir desbancá-los, vencer quarta-feira e passar em primeiro pode ser um passo fundamental? Pegar um rival mais fraco e, além disso, fazer com que o Barça tenha uma pedreira nas oitavas pode fazer a diferença?

Aqui não tem essa de estar classificado e jogar com reservas. Até pelo grupo ser muito bom. Dificilmente os 11 titulares são os mesmos, mas estamos muito motivados para pegar o Barcelona. Sabemos que é um time muito difícil de ser batido, mas estamos trabalhando para tentar segurar o máximo o time deles. No mata-mata, eles crescem. Se vencermos na quarta, teremos nossas oitavas muito facilitada. Até por jogar a segunda partida em casa, o que não aconteceu nos últimos dois anos, quando fomos eliminados. Dessa vez, eu quero passar, avançar e quem sabe chegar na final.
Você sendo zagueiro, imagino que os dias que antecedem um jogo contra o Messi sejam diferenciados. Você já sabe como parar o argentino?
Parar é muito difícil. É complicado enfrentar um jogador habilidoso e rápido. Geralmente, o cara tem uma ou outra qualidade. Mas ele quando pega a bola consegue ter as duas coisas, como o Cristiano Ronaldo. Eles são muito difíceis de serem marcados. Não há um estudo certo. Todo jogo tem uma coisa diferente. Isso complica demais para o defensor. É mais coisa do momento. Tem que tomar a decisão na hora, e quando ele vier para cima fazer o sinal da cruz e rezar para que tudo dê certo (risos). É complicado, mas vamos estar preparados.

Você falou do Messi, citou o Cristiano, queria que falasse sobre o Neymar. Você nunca o enfrentou, mas dá para dizer qual a diferença entre os três? O Neymar já está entre os melhores do mundo?

Vou ser bem sincero: o Neymar não está muito longe dos dois, não. Eu treino com ele, vivo o dia a dia na Seleção, e posso dizer que é um menino diferenciado de todos. Apesar da pouca idade, já tem experiência, foi campeão da Libertadores. E agora, com o nascimento do filho, acredito que a cabeça tenha mudado um pouco. Eu o vejo muito próximo do Cristiano e do Messi. Já enfrentei os dois, e o Neymar só em rachão. Mas é tão difícil de marcar quanto. Mesmo no rachão é grande a dificuldade. Se o cara dá um bote, ele já sabe o que tem que fazer com dois toques. Imagine marcá-lo com toque livre? Falo para o Cristiano e o Messi ficarem atentos que o Neymar vai chegar forte até 2014.

Thiago ao lado da coleção de camisas
 guardadas com carinho em sua casa

E o pessoal no Milan costuma perguntar sobre ele?

Com o treinador, não temos muita abertura. Ele nunca me perguntou do Neymar nem de nenhum outro jogador brasileiro. Mas dentro do vestiário os jogadores comentam. Até por ele ser da Seleção, fazer um grande trabalho no Santos. Ele hoje é mundial. Perguntam se ele é mesmo um fenômeno e não tenho outra palavra a dizer que não seja essa. Ele tem uma qualidade de drible enorme, uma técnica incomparável e é um finalizador. Tem todos os requisitos necessários. É completo.

Por falar em Neymar, que é um cara cobiçado na Europa, o que você pode falar sobre o seu futuro? Fala-se muito em uma ida para o Barcelona. O que há de verdade nisso?
Olha, isso é coisa que já vem de algum tempo. Já tem acho que um ano que falam isso. Mas de concreto, de concreto, é bom dizer que não tem nada. Ouço boatos. O mais importante é que estou feliz no Milan, contente por morar em Milão, fazer parte deste clube que é uma família, é diferenciado. Se vier a acontecer, deixo a critério do meu procurador e do Galliani. Hoje, estou com a cabeça somente em ajudar o Milan a conquistar a Champions League, que é um sonho.

Mas ir para o Barça é algo que mexe com você? O que é mais tentador: recolocar o Milan como melhor do mundo ou entrar em um time quase imbatível e que já é o melhor do mundo?

No momento, o mais tentador é transformar o meu time no melhor do mundo. Estou trabalhando para o Milan voltar a vencer. Graças a Deus conquistamos o Italiano no ano passado após um longo tempo (sete anos). Agora, é conquistar a Champions. É um sonho que eu tenho desde pequeno, uma meta que quero alcançar, e essa temporada temos tudo para chegar. Falando sobre o Barcelona, sempre vai ser algo tentador. É o melhor time do momento no futebol mundial. Mas o Milan não fica muito atrás. Estamos crescendo a cada ano.

Você falou que gosta de morar em Milão, em Como, que é a cidade onde você mora. Como é seu dia a dia, sua vida italiana?

Vamos (Thiago, a esposa e os filhos Isago, de três anos, e Iago, de sete meses) quase sempre para Milão. Tem o restaurante japonês do Seedorf que gostamos muito e vamos bastante. Meu dia a dia depende do horário do treino. Normalmente é 11h30m, 12h, por causa do frio. Temos a tarde livre. Almoço no CT, venho para casa dar uma cochilada e à noite, dependendo do dia, vamos a Milão jantar. Fico muito em casa também. Graças a Deus, escolhi uma casa que tem quase tudo. Não preciso sair para nada. E isso é graças ao Adriano, que transformou a casa desse jeito.

Essa era a casa dele?

É dele.

Thiago tem uma réplica do scudetto na prateleira de casa

E como é sua relação com o Adriano? Você viu o gol dele?

Nos conhecemos na Seleção. Não tínhamos tanta conversa, mas sempre que nos falávamos era com muito respeito. Depois do gol, mandei mensagem para ele parabenizando. Podem ter certeza que agora ele vai ser diferente, já com confiança. Ele respondeu agradecendo o apoio. É um cara que pode voltar à Seleção. Sabemos da força dele, da qualidade e da força daquela canhotinha. Podem ter certeza que em 2012 ele vai voltar com tudo.

No elenco do Milan, quais jogadores são mais próximos de você?

Os brasileiros, naturalmente. De estrangeiro, tem o Cassano, que é uma pessoa fantástica, correta, fala o que tem que falar na cara. Outro que me identifico muito é o Yepes, que é colombiano e muito gente boa. Além do Nesta, que joga do meu lado, o Gattuso, com quem converso muito, o Seedorf, que me ajudou muito na minha chegada, deu confiança, passou tranquilidade, disse para ficar atento ao posicionamento, o Ambrosini... A maioria, mas mais o Cassano, o Yepes e os brasileiros.

Você já visitou o Cassano depois da cirurgia?

Visitei um dia antes. Ele estava com muito medo de algo dar errado. Graças a Deus deu tudo certo. Ele foi ao clube nos rever na segunda-feira, já vai voltar a treinar. Espero que possa retornar o mais rápido possível. Já vivi isso de passar um tempo parado por problema de saúde não ligado ao futebol, sei o quanto é difícil, mas acredito que ele terá forças para voltar (Thiago teve tuberculose quando jogava na Rússia).

E você já fala o italiano tranquilamente?

Thiago Silva abraça Cassano na comemoração do
título italiano da última temporada

Eu me viro. Dou entrevistas. Faço as pessoas me entenderem (risos). Não falo corretamente, mas a maioria das coisas em relação ao futebol já falo.

No Brasil, você ficou muito marcado pelo apelido de Monstro. Aqui você também já foi batizado?

O Abbiatti também me chama de Monstro. Ele é o goleiro, assim como o Fernando Henrique, que me deu esse apelido no Fluminense. O Abbiatti vira e mexe me chama assim. Um outro apelido na TV do Milan é Rei, já nos jornais alguns chamam de muro. O que pegou mesmo foi o Monstro.

Você é um jogador muito identificado com o Fluminense, sempre fez questão de falar isso, e veio brilhar justamente em um rubro-negro. Não acha estranho? Brincam muito com você sobre isso?

Meus amigos tricolores até brincam, pedem camisa branca do Milan porque não querem vermelha e preta por ser parecido com o Flamengo, mas não tem nada a ver. É uma outra situação. Respeito Flamengo, Botafogo e Vasco. Não tenho medo nem vergonha de dizer isso. Um jogador não pode menosprezar outra equipe. Nunca se sabe o dia de amanhã. Perguntam se eu jogariam em um rival, mas não posso dizer, não sei do futuro. Tenho um carinho grande por todos os cariocas. É a minha cidade e quando estão bem dão alegria a todos. Aqui perguntam muito sobre os times do Rio e acabam conhecendo. Às vezes confundem o estado e é bom falar para acabar com essa dúvida.

E tem acompanhado o Fluminense? Viu o jogo contra o Figueirense?

Thiago Silva em visita ao Fluminense em junho: ele promete voltar

Vi, vi. Jogamos no sábado (empate por 0 a 0 com a Fiorentina, fora de casa), minha esposa falou do jogo e me chamou para jantar domingo. Eu disse: “Melhor não, né. Vamos ficar em casa” (risos). Antes do jogo também mandei uma mensagem para o Fred, para o He-Man... São amigos que eu tenho. Sempre mando boa sorte. Graças a Deus, contra o Figueirense deu tudo certo. Vi em casa sozinho, é como eu gosto. Fico nervoso. Xingo muito, grito... A ansiedade é muito grande. É um clube que eu tenho um carinho. É inevitável. Foi o clube que me acolheu depois que fiquei doente, me abriu as portas, me fez voltar a ser um jogador profissional.
Você disse que não pode descartar nenhum clube na carreira, mas pode prometer uma volta ao Fluminense ainda como profissional?

Com certeza. Até comentei há pouco tempo com meu empresário que minha vontade é voltar e, se possível, jogar seis meses. Se não for possível, o último jogo como profissional tem que ser com a camisa do Fluminense. Por esse carinho e respeito que todos ali têm por mim. Sempre que falo do clube lembro da minha despedida. Marcou muito a minha vida como jogador. A torcida gritou “O Thiago vai voltar” e aquilo ficou na minha cabeça.

Foi um pedido que eles fizeram e você promete cumprir?

É. Espero voltar para cumprir esse pedido.

Para fechar, como você encarou a ausência na lista dos melhores do mundo da Fifa? Você já falou que sonha em repetir o Cannavaro e conquistar esse título, foi o melhor zagueiro do Italiano, mas acabou fora enquanto o Piqué foi incluído.

Eu não esperava por não termos ido muito longe na Champions. Isso conta muito. É preciso ir para quartas, semifinal... Sabia que ia ser algo difícil de acontecer. Mas para o próximo do ano vou fazer de tudo para ser citado. É algo importante para mim. Um sonho que tenho. E vou em busca de todos os meus sonhos.