sexta-feira, 4 de julho de 2014

Com forte segurança, Argentina chega a Brasília e fãs só veem vulto de Messi

Delegação desembarcou na noite desta quinta-feira para a partida contra Bélgica e optou por entrada alternativa no hotel para não ter qualquer contato com o público

Imagem de Messi refletida no espelho do ônibus
 foi o máximo que os torcedores
 conseguiram ver de Messi na chegada a Brasília
Os torcedores queriam ver Messi, mas o máximo que conseguiram foi observar o vulto dele. A Argentina desembarcou nesta quinta-feira à noite em Brasília cercada de um enorme esquema de segurança. Quem tentava um autógrafo, foto ou, até mesmo, um simples aceno do craque argentino se decepcionou. Uma barreira de seguranças impediu, inclusive, a visão de camisa 10 e dos outros jogadores.

Para a chegada da delegação argentina, o hotel em Brasília que vai receber a seleção nos próximos dois dias foi isolado e os jogadores não chegaram a passar pelo saguão como fizeram, há poucos dias, os franceses. Eles desceram do ônibus e seguiram para uma entrada lateral, cheia de seguranças, sem qualquer contato com o público que estava aguardando.

Do lado de fora do complexo hoteleiro, aproximadamente 150 pessoas, entre torcedores e jornalistas, esperavam a delegação argentina. A concentração começou desde as 19h, com as tradicionais músicas de apoio a Messi e companhia e também de provocação aos brasileiros. Mas eles também não tiveram muita sorte.

Em meio à maioria “hermana”, também havia brasileiro que está do lado argentino nesta Copa. É o caso de Natália Aparecida e Mariana Sanchez. Cada uma por um motivo, elas não escondem a preferência por ver um tricampeonato argentino do que o hexa canarinho.

Delegação argentina desembarca em Brasília
Com Natália Aparecida, de 15 anos, a idolatria por Messi a levou a criar uma relação mais próxima com a Argentina. Com o rosto pintado de azul e branco, ela carregava uma faixa com os dizeres “Vamos, Leo” e uma foto posada da equipe.

- Eu sou fã do Messi. E foi por causa dele que comecei a gostar da Argentina. Agora gosto de todos os jogadores e quero que eles ganhem esta Copa. Se der uma final entre Brasil e Argentina, vou torcer para a Argentina. Meio escondida, mas vou – disse.

Já Mariana Sanchez, de 21 anos, tem raízes no país vizinho para justificar a adoração. Ela é filha de argentino e morou no país por 10 anos durante a infância. Tempo suficiente para alimentar a paixão pelo futebol local. Bastava a torcida começar a puxar um canto que ela acompanhava.

- Eu ia de quarta e domingo nos jogos com o meu pai. Então, cresci vendo o futebol argentino. Isso é muito forte em mim. Coisa de família mesmo. Sem contar a forte relação que tenho com o meu pai. Ficaria um pouco dividida (numa final Brasil e Argentina), mas pesaria minha infância lá – conta, toda caracterizada de Argentina, dos pés ao rosto.

Brasileira Mariana Sanchez está na torcida da Argentina e foi recepcionar os jogadores em Brasília

A Argentina encara a Bélgica, sábado, às 13h (de Brasília), pelas quartas de final da Copa. Quem vencer o duelo terá Holanda ou Costa Rica pela frente na semifinal, quarta, em São Paulo.

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