Companheiro da dupla no Barcelona, zagueiro faz questão de exaltar todo o talento do meio-campista, que ficou em terceiro lugar na eleição da Fifa
Puyol com a taça do Mundial de Clubes: zagueiro venceu muitos títulos com o Barça |
Pelo terceiro ano consecutivo, Lionel Messi levou o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa. Mas e se ele não existisse, quem seria o merecedor do troféu? A resposta óbvia é Cristiano Ronaldo, segundo colocado em dois destes três prêmios. No entanto, o zagueiro Puyol, do Barcelona, tem uma opinião diferente. Para ele, Xavi é quem seria o grande nome do futebol mundial se o argentino não estivesse em um nível tão acima de seus concorrentes.
O capitão culé concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, em Barcelona, e afirmou que espera que outros companheiros ganhem a Bola de Ouro em breve, não somente Messi. Para Puyol, não há dúvida de que o craque é o camisa 10, mas Xavi e Iniesta também merecem reconhecimento.
- Se não existisse o Messi, Xavi teria mais de uma Bola de Ouro. Gostaríamos muito que ele ou o Andrés (Iniesta) ganhassem, mas o Messi deve bater todos os recordes, porque tem vontade e talento para isso - disse Puyol, que também elogiou o melhor técnico da temporada, Guardiola.
- A cada dia aprendemos com ele. Espero que siga muitos anos aqui, porque vamos sempre seguir seus conselhos para seguirmos crescendo. Ele é fundamental - destacou.
Como não poderia deixar de ser, o zagueiro também falou sobre a rivalidade com o Real Madrid na luta pelo primeiro lugar do Campeonato Espanhol. Segundo ele, a vantagem do adversário não quer dizer nada no momento. Basta lutar até o final.
- Não vamos desistir da Liga. Lutaremos até o fim. Cinco pontos é uma distância importante, mas vamos tentar tirá-la - completou.
Do elenco atual, Puyol é um dos jogadores mais vencedores e com maior identificação com o Barcelona. Aos 33 anos, o defensor tem nada mais nada menos do que cinco Espanhóis, três Ligas dos Campeões, uma Copa do Rei, dois Mundiais Interclubes, uma Eurocopa e uma Copa do Mundo. Além disso, foi quatro vezes integrante da seleção do ano na Uefa e duas da Fifa.
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